terça-feira, 21 de julho de 2009
Em São Paulo cada um para seu norte!
Ao chegar em SP tinha conhecido o Fernando, boa conversa, muitos assuntos e aquela sensação indescritível de que uma vida passou por mim e que não sabia ao certo de que/quem se tratava. Nada muito diferente da vida que levamos juntos aos que amamos mais de perto; achamos que conhecemos, compreendemos e o que sobra é a certeza de que nos falta ou não. De resto os conhecemos tão pouco quanto esse parceiro de poltrona por três horas de viagem. Medimos nossas relações, em termos de importância, pelo tamanho do vazio que nos apodera com a distância e o tempo. É diretamente proporcional à angina pectoris que nos sufoca, nos coloca tesos e nos curva a existência. De resto é o silêncio, a massa, o mesmo, e a sensação de alívio por ter passado pela história de alguém sem feri-lo ou sem cravar-lhe as unhas da saudade sem responsabilidade - aquela que não temos quando não amamos bem de perto, quase dentro da pele do outro... Ao desembarcarmos, ele foi para o Tucuruvi e eu para Ana Rosa - sem faltar a respiração pelo amigo que se vai!
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