sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Vagalumes!
Ontem choveu daquela maneira densa, calma e pesada, que as chuvas de primavera e verão às vezes podem chover. Ao passar pela entrada do sítio o cheiro de grama molhada me encheu os pulmões e fiquei ali, por alguns segundos, encharcado, pensando nas milhares de pequenas tocas de bichinhos, insetos e outros maiores, tenteando a chuva e esperando a estiagem para fazer suas refeições. Pensei que aquela noite, a tomar pelas noites de sábado e domingo, com os primeiros pirilampos a foguetearem pela serra, que seria a festa que já presenciara em outras primaveras. Mas, com a chuva, acho que adiaram o espetáculo para outro dia mais propício. Aguardarei ansioso... Espero que coincida com minha volta de São Paulo! (escrito em 28/09).
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Um comentário:
Querido Levi , não posso furtar-me de contar a você o que pode ter acontecido...talvez seja isso. Lá vai. Contando histórias.
QUINTA-FEIRA , 26 DE DEZEMBRO DE 2013
Ah! Acho que os pirilampos enfastiados da lua resolveram dançar sob o convite da chuva, e tamanha era a sede disso que a fome de um luar denso e penetrante eram-lhes menos aguçada porque já enfastiados de tanta luz a compor-lhes o lume preferiram roçarem-se no frio aconchegante das gotículas que pareciam gotas de diamante, de certa forma, um feixe de luz, mas de outro matiz. Acho que nesse dia, os pirilampos se rebelaram e depois de lavarem as asas e o bumbum brilhante precisaram descansar escondidinhos sob um manto verde quase escuro da noite para voltarem outro dia trazendo a ti uma espetaculosa festa de cores. Afinal...quando os pirilampos voam todo o espaço enche-se de arco-irís desses que teus olhos alcançam enquanto brincam de bailar na noite essas doces criaturinhas.
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