Nestas alturas, a entrada da propriedade já pede que lá volte para roçar-lhe a pele de entrada, junto ao portão. É sempre assim no verão; quando termino de roçar a volta da casa lá em cima, passando pelo grande pomar, os primeiros metros da via que vai da estrada até a pequena casa, já pede meus cuidados. Isso só será exceção no inverno, quando a terra esfria, a braquiária "morre" e a grama paralisa. Mas, até lá há muito quilômetro quadrado para desenhar com decisão e arrojo. É um ir e vir sem fim!
Então, em pleno carnaval, próximo passado, me diverti nesta, como dizem os adolescentes, ralação com a terra. Além do sábado e domingo trabalhei a segunda e a terça neste flerte. Nada de amor de carnaval! Ela exige amor eterno, pelo menos enquanto eu durar!
Neste quintal roçado com esmero está Gabi com suas orelhas de descontentamento, por causa da meia preta na pata direita traseira, onde uma mosca botou-lhe seu ovo, que nestas alturas, ao curarmos seus dedos, já inchava e supurava. Para que não arrancasse o curativo e lambesse o remédio imposto, cortei uma meia de trabalho e com esparadrapo Vania fixou-a sobre o trato. Virou um sapatinho elegante, que não durou mais que uma noite, tempo suficiente, porém, para que o remédio fizesse seu efeito. Agora já está perfeitamente bem.
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