Dezoito e cinquenta e oito; os pingos d'água vão engordando, inflando e, de repente, despencam lá do beiral das telhas. Às vezes dois, três ou quatro, simultaneamente, em várias calhas diferentes. Às vezes um solitário, brilhante, qual pedra preciosa líquida saltando contra o azul escuro do céu que posso ver entre o abacateiro, as jabuticabeiras, e os pés de figo carregados.
Um chuvisco fraco, lento, meditativo, molhando devagar o cimento da pequena área que se estende para o gramado. Nada lembra o dia anterior; a esta hora eu voltava da corrida ao topo da serra e, suando em bicas, ainda podia ser lambido pelos últimos raios de sol. Dezenove e cinco; vou desligar e tomar o lanche que antecipa mais um turno de leitura de "Assim falava zaratustra"...
Um chuvisco fraco, lento, meditativo, molhando devagar o cimento da pequena área que se estende para o gramado. Nada lembra o dia anterior; a esta hora eu voltava da corrida ao topo da serra e, suando em bicas, ainda podia ser lambido pelos últimos raios de sol. Dezenove e cinco; vou desligar e tomar o lanche que antecipa mais um turno de leitura de "Assim falava zaratustra"...
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