Esses dias tenho feito menos trabalhos rurais que intelectuais. Isso se explica pelo excesso de textos e a aproximação do momento em que tenho que entregar minha pesquisa e fazer meus cursos, mas, sobretudo, pelo fato de que os afazeres no pomar, horta e arredores já tomaram um rumo suficientemente auto-alimentador que já podemos, Vania e eu, nos darmos ao luxo de dirigir horas para outros afazeres. Assim, tenho me dedicado a um projeto de videoclube para o Conselho de Psicologia, a reativar a Associação de Psicólogos de Pouso Alegre, a articular os colegas para atos políticos junto aos órgãos competentes e a melhorar minha visibilidade profissional na cidade. Vania estreita laços com a AAEcominas e advocacia.
Não significa que não tenhamos que usar nosso tempo, com administração e comedimento para nossa vida de moradores nos bosques. Além disso, surgem certas acontescências muito próprias da vida no campo. Como exemplo, as chuvas que não eram previstas para a época, nos farão ter que repassar a roçadeira bem antes do previsto, por volta de fim de setembro. A previsão era para novembro, com as primeiras chuvas fortes. Enfim, ficamos com o dobro do trabalho para o período. Também teremos que fazer certos concertos de telhado só depois de uma estiagem de duas semanas (se ela vier); e fazer em agosto, quando faríamos em setembro.
Ps.: Relendo "A Náusea" no http://www.levileonel.blogspot.com
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