Adeus Serra do Cervo!

Você que lê este blog já me viu desistir de escrever nele uma outra vez, mas pelo motivo de não encontrar uma história que valesse a pena. Depois voltei atrás por saudades de falar de terra, de bichos e de meu estado de espírito nas serras. Bem, agora é definitivo! Não voltarei mais a este espaço para descrever minha lida pelas serras do Cervo, simplesmente porque não mais estarei por lá. Se vier a escrever sobre minha longa jornada por cada recanto daquele refúgio o será em outro blog, mas para dizer das saudades, reminiscências e imagens indeléveis desta vivência. Este blog será como uma árvore esquecida na retina do viajante em um trem que dispara pelo campo. Ou como mais uma lápide no grande cemitério da web. Grato àqueles que me brindaram com sua leitura. Antes de fechar de vez este espaço farei uma última blogagem, em respeito aos que me seguem. Manterei, limitadamente, o blog http://levileonel.blogspot.com

sábado, 25 de julho de 2009

O Teatro Municipal de Pouso Alegre e o pousoalegrense!

Passei a sexta, de cabo a rabo, envolvido com a pesquisa que trata dos processos identitários do sujeito pousoalegrense com seu teatro municipal. Terminei um esboço mais completo já tarde da noite. Por isso Vania foi a PA sozinha para cuidar de problemas corriqueiros de nossa moradia - Cemig, AAEcominas etc. Hoje, sábado, depois de uma reunião com psicólogos do sul de Minas, para assuntos ligados a nossa representividade junto a sindicatos, nas políticas públicas e piso salarial para a categoria, continuo a trabalhar os textos do dia de ontem. Para ler uns fragmentos do raciocínio: http://www.levileonel.blogspot.com

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Bíos e Zoé!

Os gregos não possuíam um termo único para exprimir o que nós queremos dizer com a palavra vida. Continue a ler em http://www.levileonel.blogspot.com

terça-feira, 21 de julho de 2009

Em São Paulo cada um para seu norte!

Ao chegar em SP tinha conhecido o Fernando, boa conversa, muitos assuntos e aquela sensação indescritível de que uma vida passou por mim e que não sabia ao certo de que/quem se tratava. Nada muito diferente da vida que levamos juntos aos que amamos mais de perto; achamos que conhecemos, compreendemos e o que sobra é a certeza de que nos falta ou não. De resto os conhecemos tão pouco quanto esse parceiro de poltrona por três horas de viagem. Medimos nossas relações, em termos de importância, pelo tamanho do vazio que nos apodera com a distância e o tempo. É diretamente proporcional à angina pectoris que nos sufoca, nos coloca tesos e nos curva a existência. De resto é o silêncio, a massa, o mesmo, e a sensação de alívio por ter passado pela história de alguém sem feri-lo ou sem cravar-lhe as unhas da saudade sem responsabilidade - aquela que não temos quando não amamos bem de perto, quase dentro da pele do outro... Ao desembarcarmos, ele foi para o Tucuruvi e eu para Ana Rosa - sem faltar a respiração pelo amigo que se vai!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Monte Santo de Minas!

Sexta-feira, 17, na parte da manhã fiz trabalhos domésticos e de pomar – poda de caquizeiros e pés de figo. Devido ao clima surpreendentemente úmido deste inverno, eles começaram a brotar antes do tempo; então tive que correr. O pessoal lá da AAEcominas acha que isso já é resultado do sobreaquecimento do planeta!
À tarde, após o almoço, fui ao Museu pesquisar jornais da cidade entre 1967 e 72, onde haviam notícias do dia em que Pouso Alegre se revoltou com o projeto de venda do teatro municipal para um banco. Isso provavelmente fará parte de minha pesquisa sobre aquele patrimônio histórico.
Sábado, foi um dia mergulhado em livros os mais diversos, buscando o melhor jeito de apresentar a importância do teatro para a identidade do sujeito pousoalegrense. De oito da manhã até 22 horas, interrompido apenas pelo almoço frugal e algum alongamento para relaxar as costas e os olhos. De princípio me sinto andando com o texto... mas, não dá para dizer que ele dá conta do projeto. Falta ainda um bom caminho!
Anteontem, domingo, decidimos vir a Monte Santo de Minas para fazer pagamentos de algumas contas relacionadas com o sítio de Dona Vilma e fazer a manutenção geral, usando roçadeira, capina e podas necessárias para que o lugar fique apresentável, já que queremos vendê-lo o mais cedo possível (publiquei fotos do Sítio do Mandú recentemente). É um pequena viagem de 250 quilômetros, e mais algumas horas de trabalho até ontem, por volta das duas da tarde. Depois, foi só voltar, ansiosos por ter deixado nossa trupe de cachorros sozinhos, o que não é hábito. O Chefinho cuidou de tudo na nossa ausência, e que Gabi aguentou bem a ansiedade de ficar longe de nossa proteção! Resumindo, cuidamos do sítio Estância Olhos D'Água que reformamos para venda. Belíssimo, bem localizado no sudoeste de Minas, água pura e abundante, lago de peixes, mata ciliar etc. Terra natal de Vania, lugar que um dia já esteve sob as águas de algum mar ou oceano, a julgar pela geologia característica.