Esses dias tenho feito menos trabalhos rurais que intelectuais. Isso se explica pelo excesso de textos e a aproximação do momento em que tenho que entregar minha pesquisa e fazer meus cursos, mas, sobretudo, pelo fato de que os afazeres no pomar, horta e arredores já tomaram um rumo suficientemente auto-alimentador que já podemos, Vania e eu, nos darmos ao luxo de dirigir horas para outros afazeres. Assim, tenho me dedicado a um projeto de videoclube para o Conselho de Psicologia, a reativar a Associação de Psicólogos de Pouso Alegre, a articular os colegas para atos políticos junto aos órgãos competentes e a melhorar minha visibilidade profissional na cidade. Vania estreita laços com a AAEcominas e advocacia.
Não significa que não tenhamos que usar nosso tempo, com administração e comedimento para nossa vida de moradores nos bosques. Além disso, surgem certas acontescências muito próprias da vida no campo. Como exemplo, as chuvas que não eram previstas para a época, nos farão ter que repassar a roçadeira bem antes do previsto, por volta de fim de setembro. A previsão era para novembro, com as primeiras chuvas fortes. Enfim, ficamos com o dobro do trabalho para o período. Também teremos que fazer certos concertos de telhado só depois de uma estiagem de duas semanas (se ela vier); e fazer em agosto, quando faríamos em setembro.
Ps.: Relendo "A Náusea" no http://www.levileonel.blogspot.com
sábado, 1 de agosto de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Inverno chuvoso em São Paulo!
Chega a ser poético! O frio combinado com chuva dá um ar londrino a São Paulo. Bem, isso tudo olhando pela janela de meu consultório, esperando pelo início do dia de trabalho! Esperem prá ver, quando tiver que entrar e sair em metrô, ir almoçar, ou cumprir uma saga em bancos, pagando contas que brotam feito gotas de vapor nos vidros dos ônibus cheios. Mas, enquanto o encanto não se desfaz, deixe-me curtir o dedilhar dos grossos pingos d'água na janela, o sussurro molhado dos pneus de carros na rua em frente e o trotar de sapatos na calçada. A chuva, aqui em São Paulo, lá em Apucarana - a quarenta anos e tralalá, ou na Serra do Cervo, sempre me pôs lírico e, claro, no mais das vezes, encharcado. Enquanto ela não tem o poder de me irritar, fico aqui grudado na janela, as gotas do outro lado me olhando indiferentes, por mais alguns minutos...
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