Adeus Serra do Cervo!

Você que lê este blog já me viu desistir de escrever nele uma outra vez, mas pelo motivo de não encontrar uma história que valesse a pena. Depois voltei atrás por saudades de falar de terra, de bichos e de meu estado de espírito nas serras. Bem, agora é definitivo! Não voltarei mais a este espaço para descrever minha lida pelas serras do Cervo, simplesmente porque não mais estarei por lá. Se vier a escrever sobre minha longa jornada por cada recanto daquele refúgio o será em outro blog, mas para dizer das saudades, reminiscências e imagens indeléveis desta vivência. Este blog será como uma árvore esquecida na retina do viajante em um trem que dispara pelo campo. Ou como mais uma lápide no grande cemitério da web. Grato àqueles que me brindaram com sua leitura. Antes de fechar de vez este espaço farei uma última blogagem, em respeito aos que me seguem. Manterei, limitadamente, o blog http://levileonel.blogspot.com

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Jararacas e a resenha!

Sexta e sábado fiquei envolvido com eventos na Câmara Municipal de PA, sobre Legislação e Ética em Comunicação; também um evento no CRPMG também em PA, sobre políticas públicas, o SUAS, e Mídia e Psicologia.
Ontem, domingo, foi um dia dividido em duas partes bem distintas. De manhã limpamos e roçamos uma capoeira que estava nos incomodando por ser moradia de uma jararaca muito grande; esperamos dissuadi-la de ficar por ali e ir morar em outras paragens. Em geral isso adianta. Contudo, levando-se em conta as diferenças de linguagem, achamos por bem usar um pouco de força, retirando a segurança dela e expondo-a aos possíveis ataques de dois casais de siriemas que passeiam diuturnamente pelas redondezas. O número de cobras aumentou muito porque nas vizinhanças, somos os únicos a ter uma reserva de matas, bem como não criamos gado, galinhas etc. A migração de bichos peçonhentos é lógica - ali se sentem bem protegidos e próximo de ratos e outros pequenos animais. É o paraíso de cascavéis e jararacas! Pensamos em criar galinhas d'Angola, para esse controle ser mais efetivo, mas nos detivemos num problema inusitado: como convencer os cães a adotarem os novos moradores! Enquanto não solucionamos o dilema, contamos com a diligente caçada das siriemas!
Em seguida ensacamos dezenas de cachos de nêsperas, antes que fiquem "de vez", porque aí serão devoradas pelas tirivas, papagaios, sanhaços, sabiás e outros... Fomos interrompidos por uma chuva densa e fria que nos impôs ficar recolhidos. Passamos a tarde e parte da noite lendo. Vania se informando em Direito Processual Civil e eu relendo "A cidade antiga" para uma resenha que publicarei na revista "RUA!" (UNICAMP)

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