Adeus Serra do Cervo!

Você que lê este blog já me viu desistir de escrever nele uma outra vez, mas pelo motivo de não encontrar uma história que valesse a pena. Depois voltei atrás por saudades de falar de terra, de bichos e de meu estado de espírito nas serras. Bem, agora é definitivo! Não voltarei mais a este espaço para descrever minha lida pelas serras do Cervo, simplesmente porque não mais estarei por lá. Se vier a escrever sobre minha longa jornada por cada recanto daquele refúgio o será em outro blog, mas para dizer das saudades, reminiscências e imagens indeléveis desta vivência. Este blog será como uma árvore esquecida na retina do viajante em um trem que dispara pelo campo. Ou como mais uma lápide no grande cemitério da web. Grato àqueles que me brindaram com sua leitura. Antes de fechar de vez este espaço farei uma última blogagem, em respeito aos que me seguem. Manterei, limitadamente, o blog http://levileonel.blogspot.com

sábado, 13 de março de 2010

Um amostra do outono, bloquetes na estrada e o teatro!

Ainda falta algum tempo para que se instale o outono e já experimento um vento com cara de meio termo entre inverno e verão. O dia começou com sol que não convence pela caloria e depois avança entre nuvens. A roçadeira hoje foi um fardo bem mais fácil. Além do que a a chuva escasseia e a braquiária começa a ceder. Venho descansar; tomo com Vania cerveja e limão. À sombra do pé de azeitona do ceilão ou das araucárias a temperatura despenca agradavelmente. Está  se dando um sábado colorido, sem chuva e este onipresente vento outonal. Entramos. Na Band Vale ouve-se Mamas and Papas, Vinicius e outros cantadores do amor.
Agora já começo a mudar os trabalhos no sítio; voltarei a recuperar a estrada para o próximo verão, recolocando no lugar os bloquetes arrastados pelas fortes chuvas. Será necessário comprar areia e algumas peças de bloquetes para completar aqueles que estragaram e ralar para colocá-los rejuntados com grama a volta para que no verão estejam firmes o suficiente. Para isso devo captar uma água que vem do alto da serra e com ela irrigar as placas de gramas assentadas nas laterais da linha da estrada. Às vezes é trabalho para nada, porque a primeira chuva forte leva tudo para o sopé da serra. Mas conto com a sorte e alguma previsibilidade. Trata-se de elementos comuns à vida; portanto nada que me espante ou desespere. Agora a tarde continuo com minha escrita sobre o Teatro Municipal de Pouso Alegre. Para dar uma olhada no conteúdo vá para http://levileonel.blogspot.com.

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