Gigante eternamente semi-adormecida à noite, semi-acordada durante o dia, por suas artérias correm veículos metálicos que carregam microrganismos grudados em volantes, tentando dar conta da própria vida ocupando-se das dos outros. Que fazer se esta é a condição do citadino? Bem, não tenho resposta! De minha parte vou me deslocando, vagarosa e decididamente, para uma vida fora deste centro, cujas inervações alcançam até Espírito Santo do Dourado. É dificil e complicado para quem viveu por trinta anos em SP - mas não impraticável - viver de/numa cidade pequena. Mas, se minhas pretensões forem outras que as do sujeito de mercado usual... quem sabe? Já estamos, V. e eu, nesse longo processo e até agora - seis anos depois - nada nos indica que não seja uma alternativa muito crível, exequível... digna. Não que não seja digno viver em SP, mas que custa-se acreditar que a dignidade não será soterrada pelo mau estado simbólico-histórico da cidadania paulistana, isso custa! Não falo, certamente, de certos nichos politizados, abastados ou de resistência civil/simbólica/política. Estes últimos me agradam profundamente, mas não me seduzem o suficiente para que eu queira, por exemplo, descansar, dormir ou me divertir em São Paulo. Qualquer dia volto a falar deles...
Daqui a pouco embarco para o Cervo.
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